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domingo, 21 de outubro de 2012

Reencontro em New York e Cirque Du Soleil

       Nossa, acho que hoje to empolgada. Terceiro post da noite já. Melhor aproveitar que eu to com a corda toda mesmo e que a inspiração tá fluindo tão facilmente, pra poder colocar vocês a par de todos os acontecimentos por aqui!

       Não me lembro bem quando foi, mas há alguns meses atrás, uma amiga minha, a Gabriela, do 3º ano do Ensino Médio, entrou em contato pois estava vindo passar uns meses aqui nos Estados Unidos. Ela veio para trabalhar no Smithsonian Institution, lá em Washington D.C., já falei desse instituto aqui no blog.
       Depois de um tempo aqui, o namorado dela veio visitá-la e claro, tiveram que dar aquele check list básico também em New York né! Nada melhor do que pedir dicas pra alguém que mora por aqui. E é aí, onde eu entro nessa história...
         Montei um super roteiro, básico porém prático e muito abrangente, visto que os pombinhos tinham só um fim de semana por aqui. Mas eu não poderia apenas montar uma agenda social pra eles e ficar por isso mesmo. Queria encontrar, abraçar, conversar e matar a saudade. Afinal, a gente não se via há muuuuito tempo!
       Assim, marcamos de tomar um digno café da manhã americano no domingo de manhã. Simplesmente indescritível ver essa malinha atravessando a rua e me vindo me abraçar em plena New York. Quando que a gente ia sonhar que isso fosse acontecer??? Se me dissessem há algum tempo atrás, eu mandaria internar a pessoa.
       Depois de colocarmos as fofocas (ou pelo menos alguma delas) em dia, hora de bater perna e mostrar mais dessa cidade que nunca dorme. Levei eles até o Bryant Park, a biblioteca e a Grand Central, onde pudemos registrar (e muito bem registrado) esse nosso "encontro internacional".


       De lá fomos até a Times Square onde tivemos que, infelizmente, nos despedir, já que eles tinham ainda 4 horas de busão pela frente, na volta pra Washington. Mas ficou a promessa de nos reencontrarmos no nosso Brasil brasileiro e não perdemos mais o contato. (promessa é dívida hein Gabi).

       Porém, o dia ainda não havia acabado... Uma vez que o tempo não colaborou nada com a gente (São Pedro devia tá de mau humor), optamos por assistir um filme e fomos no cinema ver o The Dark Night Rises, o novo Batman. E não é que pra completar as emoções deste país, tinham vários policiais parados nas portas das salas nos entregando uns papéis de alerta para a segurança e essas coisas? Ah, não precisa de fazer a Mari ficar com cagaço né! 
       Mas assistimos o filme numa boa. Confesso que fiquei sem entender LHUFAS do que aquele vilão, o Bane, falava. Sem legenda, aquilo foi quase uma missão impossível!!! hahaha
       Contudo o melhor e mais esperado ainda estava por vir... Graças ao nosso queridíssimo Groupon (site de compras em grupo), nós conseguimos comprar ingressos para assistir ao Zarkana, espetáculo do Cirque du Soleil.
       Morram de inveja! Assisti Cirque du Soleil no Radio City Music Hall em New York City e ainda houve boatos de que eu estava numa pior... hahahaha Quando eu liguei pra minha mãe pra contar onde estava indo, pude perceber a euforia dela pela voz, ali eu soube que pelo menos ela compartilhava aquela alegria comigo. E bota alegria nisso...




       Infelizmente eu não pude filmar o espetáculo, apesar de eu acreditar que a maioria de vocês conhece o Cirque du Soleil. Mas pelo menos fiz um vídeo para registrar (ou pelo menos tentar) a magia daquele lugar, mesmo com as cortinas ainda fechadas...
       Sinceramente, pra mim valeu super a pena o preço que pagamos! Não foi muito barato, mesmo com o desconto do site, mas mesmo assim foi uma oportunidade única. Simplesmente AMEI!




       Bom, por hoje é só. Já passa da meia noite aqui e eu preciso ir dormir, afinal amanhã é segunda-feira e começa tuuudo de novo! Uma boa semana a todos e prometo voltar o mais rápido possível para terminar de atualizar vocês. :D  

Aqui é SELVA!

       Preparem-se para dar boas risadas! Antes mesmo de escrever o que aconteceu naquele fim de semana eu mesma já estou morrendo de rir ao lembrar da nossa aventura na selva, ou melhor, no camping...

       Dia 20 de julho fomos para a Pennsylvania, em algum lugar no meio do mato pra acampar, e claro passar perrengue. Pra começar, estávamos num grupo de 7 pessoas que nunca tinham passado tanto tempo juntos e a probabilidade disso dar confusão, era enorme!
       Mas vamos por partes que a história é longa...

       Saímos de NY na sexta, no fim da tarde, e chegamos no lugar do camping (Whitewater Challengers Camp And Rafting, em Weatherly, Pennsylvania) por volta das 10h da noite, um breu do caramba e ninguém lembrou de levar lanternas ou velas. Mas a era da modernidade não ia nos deixar na mão, celular tá aí pra isso...
       Beleza, vamos ver nossa cabana. Ah sim, não íamos acampar em barracas pois nem todo mundo tinha os equipamentos. Assim, alugamos uma cabana, que na descrição possuía 8 camas. Contudo, a realidade era um pouquinho diferente... Não eram camas, era só a armação em madeira. Não tinha colchão!
       Pedimos na recepção do camping se eles tinham alguns colchões e disseram que sim, "nós levaremos lá pra vocês"... Eram colchões de YOGA! Mano, isso e nada é a mesma bosta!
       Desculpem o termo, mas PUTA QUE PARIU! Naquele momento a vontade era de sentar e chorar, sério. Tava um frio descomunal, poxa, saímos daqui num calorão e lá aquela friaca. E pra completar sem colchão??? A gente vai morrêêêêê...
       Mas quando eu achei que a coisa toda ia desandar, que todo mundo ia começar a discutir e o fim de semana ia todo por água a baixo, o Ricardo me fala "ah, então vamos beber pois bêbado não sente frio e nem vê onde dorme!". hahahahahahaha
       Melhor ideia que ele já teve na vida! Em um segundo a atmosfera toda mudou drasticamente. E se no minuto anterior eu achei que ia tudo explodir, naquele momento todo mundo deu gargalhada e foi preparar a nossa festinha particular.
       Sem contar que como chegamos a noite, não fazíamos nem ideia de onde era o banheiro. Resultado? Improvisamos um atrás da cabana vizinha que estava vazia. Mas e o cagaço de ir lá atrás, no escuro e abaixar pra fazer xixi? E o medo de ter bicho? E os barulhos dos galhos estalando na medida que a gente andava e pisava neles? Juro que ali eu já me sentia num filme de terror... hahahaha (sim, agora eu morro de dar risada!)
       Enfim, churras rolando, bebidas a vontade e até amizade com nossos "vizinhos" nós fizemos, o que até garantiu uns shots de tequila no final. Mas infelizmente não foi o suficiente para suportar aquela noite. Acho que eu nunca dormi tão mal na vida. 
       Acordamos cedo e fomos descobrir o camping né. Enfim, encontramos o banheiro, que afinal nem era tão longe assim. E também uma loja com velas e outras coisas para ajudar na próxima noite. Tomamos café da manhã e voltamos para nossa cabana. 
       Enquanto o Rafa e o Ítalo foram fazer rafting, o resto do pessoal resolveu tentar dormir mais um pouco. Mas dessa vez eu apelei e fui dormir no carro. Aí sim eu consegui descansar e renovar as energias...
       Passamos o dia conversando, contando histórias, e claro, dando boas risadas da nossa própria desgraça! Afinal de contas, adianta o que desesperar e não levar numa boa? Além do mais, tivemos grandes lições com o nosso escoteiro Ricardo que criou o nosso lema (e também título deste post) "Aqui é SELVA!".
       Aquela noite foi melhor... Estávamos mais conformados com a situação e levando muito mais numa boa  que na noite anterior. Até brincamos de sueca e outras brincadeiras cujo intuito é embebedar todo mundo. hahaha Sem contar que também assamos marshmallows na fogueira e compartilhamos nossas histórias, nossas aventuras anteriores, e claro, os muitos podres que envolvem o passado de cada um! ;p
       E, no dia seguinte, já era domingo. O que significava hora de levantar acampamento e ir embora pra casa. Confesso a vocês que mesmo depois de tanto perrengue eu adorei o fim de semana. Pelo menos todos souberam levar numa boa e pudemos compartilhar boas risadas e ótimos momentos.

Escoteiros de NY - Class of 2012
(Rafa, Mari, Lais, Ítalo, Ane, eu e Ricardo)

       Maior lição aprendida? Dê valor à tua cama! hahahaha Segunda maior lição aprendida? SORRIA! Mesmo que nem tudo saia do jeito que você planejou, sorria e leve a situação numa boa, pois com certeza você irá tirar algum proveito dela.
       Esse grupo me surpreendeu e me conquistou. Agradeço a cada um, pelos ótimos momentos que tivemos, mesmo que alguns deles não tenham sido do jeito que planejamos. Eu aproveitei o fim de semana e faria tudo de novo! (Mas dessa vez levaria um colchão extra... hahahaha)

       :*
       

Festa Julina e Boardy Barn (Brasil e USA)

       Não, não me esqueci de vocês. E não, não abandonei o blog novamente... Eu apenas estou completamente sem tempo por aqui. Imaginem vocês que além de ter que empacotar toda minha vida de 1 ano e meio, eu ainda tenho que organizar uma viagem pela West Coast (sim, to indo pra Califa semana que vem meu povo), preparar tudo pra receber minha mãe aqui em NY e ainda estudar pra minha prova do TOEFL! UFA.
       Aí, quando aparece uma folguinha, por mínima que seja, eu aproveito pra vir aqui fofocar um cadinho com vocês. Até porque, faz parte da minha terapia e escrever faz bem pra minha alma. Então lá vamos nós pra mais uma sessão! ;p

       Bom, em julho nós (e por nós, eu digo eu) resolvemos organizar uma Festa Junina (que virou Julina) aqui em Long Island. A verdade é, que essa época do ano, pelo menos no Brasil, é a minha favorita. Tirando o fato de ter o meu aniversário em junho, é também quando a temperatura começa a cair e temos as nossas festas de São João.
       Não sei vocês, mas eu tenho um fascínio absurdo por essas festinhas. Não sei o motivo exato, mas tudo, todos os detalhes mexem comigo. Do cheiro da bombinha, do clarão da fogueira, até as comidas e o astral gostoso que tem entre as pessoas, tudo isso me deixa meio nostálgica e rindo à toa.
       Assim, perturbei meus amigos aqui pra organizarmos uma também e eu poder acalmar meus ânimos e diminuir um pouco a saudade da terrinha. Dito e feito, dia 14 de julho fizemos a festa que foi mais do que animada. Além do forró e do arrasta pé (que é de lei) matamos também a saudade dos axés antigos e até dos funks. Sim, dançamos na boquinha da garrafa, relembramos o Tchan e até passamos o cerol na mão! Como foi gostoso relembrar aquela época boa...
       Nem preciso dizer que além das roupas serem à caráter, o cardápio também era de acordo né. Fizemos arroz doce, bolo de fubá e de cenoura, pé-de-moleque, paçoca, milho verde e até cachorro quente! Só não rolou o quentão porque aqui não é inverno né. Quentão em pleno verão novaiorquino não ia dar muito certo. Assim atacamos de caipirinha e cerveja mesmo.

Minha bota assassina, o pé da Ane que o diga...

Ê trem bão dimais da conta sô! 

       Enfim, pra não deixar esse posto muito "abrasileirado", resolvi contar também sobre um outro dia aqui na ilha, que foi totalmente americano: o dia em que fomos no Boardy BarnEu vou mais uma vez tentar o impossível e descrever esse lugar, que fica lá nos Hamptons (longe bagarai, quase 2h daqui) e funciona durante o verão, todo domingo (e alguns feriados), das 2 da tarde até as 8 da noite.
       No dia 5 de agosto eu pude conferir a magia desse lugar que tanto me falavam... Chegamos lá por volta de 2h da tarde e a fila já estava ENORME! Aqui nos EUA, você só entra nessas festas se for maior de 21 anos e eles sempre pedem documento. Mas neste lugar, eles são muito mais cri-cri com isso do que o normal, tanto é que não aceitam a nossa carteira de motorista, ou você mostra uma identidade daqui, ou leva o passaporte.
       Por esse motivo eles demoram muuuuito pra deixar o pessoal entrar, sendo assim, só conseguimos entrar lá pelas 5 da tarde. Isso mesmo, 3h de espera e apenas 3 horas de festa. Mas posso dizer uma coisa? Valeu SUPER a pena!
       O Boardy Barn nada mais é do que um lugar aberto, sendo metade dele embaixo de tipo uma lona de circo. A cerveja é 2 dolares o copo, o que faz o bar ficar LOTADO e a gente acaba comprando uns 4 copos por vez, pois até conseguir sair daquela muvuca você já bebeu quase tudo. hahahaha
       É uma alegria tão contagiante que mesmo com o pé IMUNDO (o chão é de cimento e vira uma bagunça com o povo derramando cerveja) e um mega calorão, a galera não tá nem aí que no dia seguinte já é segunda-feira e curte o domingo como se ele não tivesse mais fim. Afinal, o lema mais certo que eu já vi por aqui é "não deixe a segunda-feira arruinar o seu domingo".
       Ah, não posso me esquecer de comentar: o símbolo deste lugar é um smile (aquela carinha amarela). E quando você vai no bar comprar cerveja, eles dão vários adesivos com essas carinhas e a brincadeira é sair colando em todo mundo, isso inclui, é claro, quem você não conhece.
       Assim o domingo escapa das nossas mãos, regado de cerveja, de boas risadas, de muita música alegre, e claro, de bons amigos...

"Não é apenas a jornada, 
mas os amigos que você faz ao longo do caminho..." 





       E quando o dj desliga o som pois é hora de fechar, os seguranças praticamente tem que tirar todo mundo de lá de dentro, afinal, ninguém quer sair daquele mundo mágico e ter que enfrentar a realidade que a segundona tá trazendo pra todo mundo né!
       Infelizmente não pude ir mais vezes por lá, mas essa única vez ficará gravada pra sempre na minha memória e claro, nas minhas fotos né! Sem dizer que consegui salvar vários desses adesivos que estão espalhados pelo meu quarto, arrancando sorrisos meus toda vez que olho pra eles...

       :*

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O verão de Long Island

       It's summertime babe!

       Ano passado, quando eu cheguei aqui nos EUA, era primavera mas não demorou muito pra chegar o verão. Naquela época eu não conseguia entender o porquê desse povo daqui surtar tanto com o clima dessa quente estação e querer fazer tudo ao mesmo tempo. Eu, sendo do estado do Rio de Janeiro, não compreendia o valor de um dia de sol quente. Até que chegou o inverno...
       Este ano, com os primeiros registros de temperatura acima dos 20ºC, eu comecei a surtar. Aí sim eu compreendi o que eles aqui sentem. Afinal, eles tem 9 meses de frio e apenas 3 de calor. E no Brasil é totalmente ao contrário, sem dizer que nosso inverno não chega aos pés do daqui.
       Enfim, o verão chegou e com ele aquela hiper vontade de aproveitar cada segundo desse calorão todo. E foi assim que eu conheci um pouco mais desse lugar onde eu moro e hoje vou mostrar pra vocês.

       A cidade onde eu moro é localizada no estado de NY, mais precisamente numa ilha (bem no finalzinho do estado) que chama Long Island. Pra mim esse lugar é mágico, vocês acreditem ou não. Infelizmente as fotos e os vídeos não conseguem captar todas as informações, todos os detalhes e sensações que transformam essa ilha num lugar de outro planeta. Sei que será em vão, mas vou tentar explicar esse meu encanto pra vocês.

       Bem no comecinho do mês de junho, resolvemos passar um domingo em Montauk, mais de 2 horas (de carro) aqui de casa, e bota chão nisso ae. É literalmente o fim do mundo, ops, da ilha. Mas valeu SUPER a pena! O visual é lindo, e São Pedro deu aquela colaborada pra gente né.
       Você pode entrar no farol, mas precisa pagar (não me recordo com certeza, mas acho que era uns 10 dólares). Nós não pagamos, resolvemos dar a volta no farol e tivemos uma visão totalmente diferente. Indescritível a sensação de liberdade sabe. Bom, não sei se é essa a palavra que eu queria, mas tudo bem, nessas horas as fotos falam mesmo melhor que qualquer um né!
       Montauk é localizado nos Hamptons (uma das áreas da ilha), e agora quem é fã dos seriados Gossip Girl e Revenge vai SURTAR ao saber que eu já estive por lá...





       Já no comecinho do mês de julho, fomos à Fire Island. Pra chegar lá você tem que ir pra Bay Shore (de carro ou trem) e lá você pega um Ferry (uma barca) pra ilha (sim, é uma ilha da ilha). Esse lugar é bonito sim, não tanto quanto Montauk, confesso. Mas o que marca lá é a vibe que é mais do que contagiante.
       Não tem como não entrar naquele clima gostoso. Um lugar lindo e paradisíaco, amigos animados e de bem com a vida, o sol brilhando lá no alto todo preguiçoso, como se não tivesse pressa alguma de ir embora...
       Lá não existe carro, como a ilha é pequena, faz-se tudo a pé ou de bike. Um BARATO! Primeiro fomos a praia, e ao chegar eu já notei a diferença, parecia todo mundo em família. Depois fomos para a piscina de um hotel, onde a farra continuou e a diversão parecia não ter fim.
       Mas uma hora a fome bate e foi hora daquele churrasquinho básico né. E pra fechar a noite assistir o pôr do sol ao som de um reggae ao vivo no Flynn's um pub que tem no deck... Se isso não é estar de bem com a vida eu não sei mais o que é!





       Mas eu não preciso ir tão longe assim pra encontrar lugares especiais por aqui. Além de Long Beach, que é praticamente o quintal da minha casa, tem também Jones Beach, que é uns 20 minutos de carro só. E sinceramente, além de mais bonito, há um outro motivo de eu ter ido muito mais lá do que aqui.
       Acreditem se quiser, aqui as praias não são gratuitas. Em Long Beach, por exemplo, eles cobram 12 doletas por pessoa. Um absurdo na minha opinião. Já em Jones Beach é 10 doletinhas por CARRO! Ou seja, a gente dividia e ficava muito mais em conta no final né!
       Lá é ENORME, tem até o Nikon Theater, onde são realizados vários shows. Queria ter ido mais vezes, mas o verão aqui tem tanta coisa pra fazer e passa tão rápido que quando a gente mal percebe já está na hora de tirar os casacos de inverno do fundo do armário...




       Não sei se vocês conseguiram entender o que sinto por esses lugares, não sei se eu consegui expressar da maneira correta. Eu juro que tentei, mas as vezes pra entender uma coisa é preciso vivenciá-la. Neste caso serei egoísta em manter tudo isso só pra mim e lembrar sempre com um sorriso no rosto de tanta coisa legal e marcante que eu vivi aqui.
       Obrigada NY por essa ilha tão especial que você colocou aqui para que eu pudesse desfrutar e obrigada a Deus pelos amigos que entraram na minha vida na hora certa e me mostraram tudo isso e muito mais. :)

       Tudo que é bom dura pouco, mas o tempo necessário para ser inesquecível. Assim é o verão em Long Island!
       Bye bye summer, my dear!

2.6 com pé direito

       Como havia prometido, estou de volta. Duvidaram né? Bem feito. Eu disse que esse era meu novo desafio e quem me conhece sabe que levo essas coisas a sério. Posso não vir aqui todo dia, mas com certeza voltarei com mais frequência que nos últimos meses.
       Sei também que prometi um certo toque de comédia romântica, mas isso eu vou deixar pra um post mais específico, ok? Não, não vou enrolar vocês. E também não achem que é um conto de fadas ou algo do tipo, ou vocês esqueceram que a minha vida é mais uma novela mexicana?

       Anyway, hoje eu resolvi relembrar como eu comemorei a chegada dos meus 26 aninhos. Tem gente que não gosta de comemorar aniversário, que acha ruim comemorar a idade chegando e o fato de estar mais velho. Pelo contrário, eu AMO aniversários e suas comemorações.
       E este ano não seria diferente...

       Claro que eu não consegui fazer uma só comemoração, foram várias! Também, quem mandou colocarem meu aniversário bem no meio da semana numa quarta? Aí fiquei na dúvida de qual fim de semana utilizar para comemorar, sendo assim, comemora nos dois. :)
       Pra começar, no primeiro sábado (23 de junho) resolvi arrastar minhas meninas (Ane e Eliene) para uma balada que eu nunca tinha ido, a Grove, lá em NYC. Preciso dizer que foi uma noite super divertida? Não aconteceu nada muito emocionante, apenas dançamos e aproveitamos, simples assim.


       Já na terça-feira (véspera do meu aniversário) eu me dei de presente uma das noites mais animadas da minha vida: fui com a Carol ao show do LMFAO! Com um dj excelente pra abrir a noite, uma companhia memorável e depois um show engraçado, divertido e super alto astral como não começar com o pé direito esse novo ano de vida? (já falei sobre esse show aqui)
       É uma pena que essa dupla tenha se desfeito, pois se pudesse eu iria outras vezes no show deles. Sabe aquela sensação de dinheiro bem investido? Pois é, exatamente isso. A sensação de "cara, o mundo pode acabar que eu não to nem ligando, pelo menos eu vou morrer feliz" e aquele sorrisão besta na cara. Foi assim que eu voltei pra casa aquela noite e vi os ponteiros do relógio me lembrando que eu estava ficando mais velha...

       Já no dia mesmo do meu aniversário eu encontrei com umas amigas e fomos no Dave & Buster, um lugar que reúne bar/restaurante, boliche, sinuca e jogos eletrônicos. Voltei a ser criança e brinquei de dar tiro, corrida, basquete, simulador 4D e muitos outros games só pra ganhar aqueles tickets no final. Passar em branco é que eu não ia né!

       Um dos presentes que a minha host mom me deu de aniversário foi a sexta-feira off, isso mesmo, não trabalhei na sexta. Mas não aproveitei pra dormir até meio dia (como havia planejado antes), aproveitei pra me enfiar num daqueles programas de índio sabe? Assistir o show do Maroon 5 de graça as 7 da manhã em New York. Só eu mesma né? Já falei desse dia aqui no blog.

       Como eu havia dito, fiz várias comemorações, e a última delas foi lá mesmo, no meu lugar favorito nessa tal de NYC, o McFaddens. Quem não conhece me pergunta o que tem de mais, mas eu nunca consegui descrever o que acontece lá dentro que deixa a gente tão assim, feliz e completa. Aí te pergunto, minha despedida será onde??? :)
       Só que não ficamos apenas por lá. Infelizmente esse pub acaba cedo, e por volta de 1h uns amigos apareceram e chamaram a gente pra outra balada, o Varanda, também na city. E lá fomos nós já que a noite era apenas uma criança e a comemoração toda minha...




       27 de junho de 2012... 26 anos, muitas histórias pra se contar e muitas outras estão por vir. Que Deus continue olhando por mim e me dando forças para superar qualquer obstáculo que possa aparecer. Que esses "anjinhos" que Ele colocou em minha vida continuem sempre ao meu lado e que eu tenha fé suficiente para sempre acreditar em mim e no que sou capaz.

       Happy B-Day for me! :D

terça-feira, 9 de outubro de 2012

E se...


       Certa vez, ao assistir o filme “Cartas para Julieta”, me deparei com uma frase e nunca mais consegui tirá-la da cabeça:

“E” e “se” são duas palavras tão inofensivas quanto qualquer palavra,
mas coloque-as juntas, lado a lado, e elas tem o pode de assombrá-la 
pelo resto de sua vida.
“E se”... E se? E se?

       Essa expressão, tão pequena, mas tão significativa, nunca fez bem a ninguém, nunca ajudou em nada, nunca mudou nada. É apenas mais um meio de você se questionar sobre as atitudes que um dia você tomou, as escolhas e as renúncias que um dia você precisou fazer.
       Mas adivinhe! NADA mudará o que você viveu até aqui. Ficar se perguntando como teria sido é o maior erro que você pode cometer. E sabe por quê? Porque é uma pergunta a qual você nunca obterá resposta...

       Eu digo isso porque esses dias me peguei pensando justamente isso “e se?”. E se eu tivesse ficado no Brasil? E se eu tivesse fechado com outra família? E se eu tivesse feito tudo diferente?
       Sinceramente, não sei a resposta pra nenhuma dessas perguntas. O que eu sei é que eu VIM pra cá, eu escolhi ESSA família pra me acolher e fiz tudo do jeito que EU quis fazer, e ponto. Sem mais, sem menos, sem talvez, sem “e se”.

       Talvez tivesse sido diferente, talvez tivesse sido igual. Talvez tivesse sido pior, talvez tivesse sido melhor. Mas eu parei com o mimimi e olhei pra trás, avaliei meu caminho percorrido até aqui, e senti orgulho. Posso ter feito escolhas erradas, ter tido alguns tombos, algumas perdas. Mas foram exatamente este caminho, as escolhas que eu fiz (de mente e coração abertos) que me permitiram chegar onde cheguei.

"Hoje é quando o seu livro começa..."

       A menos de um mês de terminar meu programa de aupair, é claro que muita coisa se passa na minha cabeça. Será que eu tô pronta pra voltar? Será que eu aproveitei tudo que tinha pra aproveitar? E já pra essas perguntas eu tenho a resposta...
       SIM! Eu tô pronta pra voltar, eu aproveitei até mais do que imaginei que pudesse aproveitar. Fiz amizades que eu SEI que são verdadeiras e que vou levar pra vida toda. Conheci lugares maravilhosos, vivi momentos inesquecíveis, aprendi lições pra vida inteira e não me arrependo nenhum segundo sequer de tudo que já fiz (ou não) até hoje.

       E se eu tivesse feito diferente? Talvez eu não estivesse neste momento escrevendo este texto com um sorriso no rosto e uma lágrima nos olhos de felicidade por ter a oportunidade de escrever sobre uma história tão linda quanto a que eu pude viver aqui.


        Eu sei que andei sumida daqui, que não apareci por um bom tempo e que muita gente deve ter abandonado de vez a leitura dos meus posts. Não julgo, entendo. Mas tempo é uma coisa um tanto cara por aqui. E somado com a falta de inspiração pra escrever, resulta no abandono de blogs. Uma coisa que eu pude reparar que ocorre com a maioria das aupairs quando estão chegando no final do programa.

       Contudo, sou adepta da filosofia de vida "antes tarde do que nunca", e agora tenho um objetivo, ou melhor, um desafio. Não vou embora deste país sem deixar vocês à par de tudo que aconteceu por aqui. Porque depois que eu voltar pro meu país tropical, as histórias serão outras...

       Aguardem e confiem, não demora muito (juro) eu volto pra contar sobre o meu louco summer e minhas muitas (e divertidas) aventuras por essas bandas de cá. Ah, e claro, muitas fofocas e até uma pitada de comédia romântica nos próximos capítulos!

       Enjoy. :D    


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