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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Washington D.C. - Parte II

       Lembram que no post passado eu falei que as atrações principais de Washington são no National Mall? Então, no sábado nós começamos por uma das pontas, com o Abraham Lincoln Memorial, e no dia seguinte nós optamos por começar pela outra ponta, onde temos o Capitólio.

Capitólio
       Essa sim é uma construção imponente! Nossa, eu perdi o fôlego de ver aquele prédio de perto. Minha imaginação de leitora fascinada por histórias ficou a mil pensando nos mitos e verdades que envolvem todo aquele lugar.
       Como sede do Congresso Americano, o Capitólio também é cena de diversos filmes e, na minha própria opinião, é muito mais bonito, poderoso e majestoso que a Casa Branca.


Biblioteca do Congresso e a Suprema Corte: dois lugares que eu daria a vida pra entrar e fuçar em tudo.

Air and Space Museum
       Outro museu que faz parte do Smithsonian Institution, o "Museu do Ar e do Espaço" é bastante divertido também, conta a história da aviação desde as primeiras ideias do homem imitar o pássaro até os dias de hoje com a NASA lançando seus foguetes ao espaço em busca de conhecimento. 
       Com seus diferentes pavilhões, é atração pra todas as idades. As crianças se divertem com os brinquedos e as explicações de como os aviões voam e não caem, a gravidade e seus poderes e muito mais. Enquanto os mais velhos também encontram sua diversão revendo os aviões antigos de guerra.

Eu, como boa brasileira, não sosseguei até encontrar nosso Santos Dummont!


United States Holocaust Memorial Museum
       Esse museu já não tem nada de divertido, pelo contrário, é triste demais. Uma memória viva dos sobreviventes e vítimas do holocausto, esse museu é dedicado para ajudar líderes e cidadãos do mundo para enfrentar o ódio, a prevenção genocídio, a promoção da dignidade humana, e fortalecer a democracia.




Bastidores de viagem

      Bom, é chegado o momento de eu garantir umas boas risadas no dia de vocês. Afinal, não tem como eu deixar de compartilhar as trapalhadas dessa mulherada na capital americana não é!
       Quando decidimos quem ia na viagem, resolvemos alugar uma casa pois sairia bem mais barato pro nosso bolso de aupair. Mas desde o começo eu pensei "8 mulheres em uma casa, isso vai ter confusão". Dito e feito.
Chegamos na sexta-feira a noite, algumas indo de New York, outras da Carolina do Norte e até Boston. Nem todas se conheciam e aquela noite foi "usada" pra isso. Ficamos até tarde rindo, contando histórias e nos conhecendo. Quem chegou primeiro fui eu, e fui recebida pelo dono da casa que me entregou a chave (notem que essa porcaria de chave é o assunto de tudo!).
No dia seguinte de manhã cedinho quando estávamos saindo de casa, eu que fiquei para trancar a porta e colocar o alarme. Depois de um dia de passeio, algumas das meninas resolveram voltar mais cedo pra casa pois elas queriam sair a noite e queriam descansar um pouco. Nos despedimos e eu (junto com as outras) resolvemos conhecer mais da cidade.
       Passado um tempo, meu telefone toca, uma das meninas que foram embora perguntando cadê a chave. PUTZ! Ficou na minha bolsa. Aí (não vou entrar em MUITOS detalhes), depois de muita discussão pra saber de quem era a culpa pois eu errei em não ter lembrado da chave comigo, mas elas também lembraram de não perguntar com quem tava né, uma delas foi buscar a chave com a gente.
       Ok, sobrevivemos ao primeiro dia, todo mundo de bico pois no meio da discussão falamos algumas besteiras sem pensar, mas vamo que vamo que a gente supera!
       Um detalhe, antes que eu me esqueça, é que na porta da casa tem um "lock", um cadeado grande que você coloca a chave dentro dele e ele possui uma senha. É útil para o nosso caso, por exemplo, com muitas pessoas no mesmo grupo, assim a chave vai sempre estar acessível a todos. Mas eu não sabia dessa budega pois peguei a chave do dono da casa (lembram?).
       No domingo agimos certo, colocamos a chave no tal do lock. Mais uma vez as meninas quiseram voltar pra casa mais cedo. E na correria de abrir a porta e desativar o alarme da casa, uma delas esqueceu a chave na porta.
       Resumo da ópera: fecharam a porta com a chave pra fora, alguém roubou a chave e as 8 bonitas ficaram naquele cagaço fenomenal de alguém invadir a casa enquanto dormíamos. Sem contar a "excelente" vizinhança que a gente tinha. Conclusão, vamos passar a noite em claro. 
       Ligamos para a polícia, informamos o ocorrido e não deu muito tempo já tinha um policial parado na porta dizendo que passaria mais vezes pela nossa rua durante a noite pra ver se tava tudo bem.
       Sabem aquelas cenas de filme que as pessoas colocam sofás e cadeiras nas portas, qualquer barulhinho elas dão um pulo e não sabem se riem ou se choram? Essa mesma. Tem uma foto que mostra o sofá da sala na frente da porta, só pra vocês terem uma ideia...


       
       Sim, sobrevivemos, rimos muito e o melhor, tivemos um dos melhores finais de semana nesse país. É o que eu sempre digo, ser normal é muito chato. Se não acontecessem essas situações a gente não teria história pra contar.

       E que venham mais e mais viagens, cada uma mais anormal que a outra, de preferência! :D

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